Faudes Contábeis
Ciências Contábeis
Fraudes Contábeis: Ambição ou manobra para sobreviver?
Casos Enron e Parmalat
Nadja Jacobina Batista
Lauro de Freitas-BA
2013
Fraudes Contábeis: Ambição ou manobra para sobreviver?
Casos Enron e Parmalat
Introdução
Sendo ela por ganância ou para evitar a quebra de uma empresa, a fraude contábil é crime previsto no código penal, e além disso, o profissional que compactuar com atos fraudulentos poderá perder seu registro no conselho de contabilidade.
Hoje, temos vários casos de fraudes contábeis no mundo e em empresas de diversos seguimentos. Os casos Enron e Parmalat, são apenas os mais conhecidos. E ao contrário do que se pensa, não foram os primeiros casos de fraudes contábeis que correram, apenas os de maiores repercussão, em função dos rombos de altos valores e da quantidades de acionistas que tiveram perdas.
Apesar da semelhança entre os escândalos, há algumas diferenças entre eles, as quais veremos mais a frente.
O caso Enron.
A empresa Enron, era uma companhia de energia líder no mundo da distribuição de energia, gás natural e comunicações. Seu faturamento chegou a atingir cerca de R$ 101 bilhões de dólares antes do escândalo que decretou sua falência.
Tudo começou quando os administradores da Enron perceberam que poderiam contabilizar lucros futuros como receita corrente. Usando essa manobra, começaram a manipular as demonstrações, inserindo receitas inexistentes, aumentando assim sua lucratividade. Com isso os preços das ações da Enron disparavam no mercado financeiro, e atraiam cada vez mais investidores dispostos a injetar dinheiro na companhia. Como a Enron tinha a política de bonificar os funcionários com ações da empresa, a alta nas ações era lucrativas, sobretudo para os altos dirigentes que, além de lucrar compactuavam e sustentavam a fraude.
Para que suas demonstrações fossem favoráveis e seus lucros ainda maiores, a Enron precisava pareceres