fase oral
Período de aproximadamente um ano que segue desde o nascimento. Os impulsos da criança são satisfeitos principalmente na área da boca, esôfago e estômago, ou seja, a libido está intimamente associada ao processo da alimentação e contato humano, que vem associado ao ato de mamar. A percepção da criança, nos primeiros meses após o nascimento, é de totalidade, não distinguindo ainda o “eu” do “não eu”. Se o seio (ou substituto) for gratificante, a imagem de aceitação será introjetada, e as expectativas futuras do mundo, em termos projetivos, serão otimistas, o que é conhecido como o “objeto bom”, e o seu oposto irá gerar insegurança e desconfiança. Por volta dos seis meses, já há uma percepção da mãe “como uma pessoa total”, integrada em seus aspectos bons e maus, e a relação da criança com a mãe é mais realistas, aprendendo a controlar sua ansiedade e seus impulsos frente às demandas do meio, preparando-se para enfrentar os novos desafios da fase seguinte de seu desenvolvimento. Para Erikson a primeira coisa que se aprende na vida é receber; e a criança recebe não só com a boca mas com os sentidos, com os olhos, ouvidos e com o tato. A atitude psicossocial básica que se aprende, neste estágio, é “saber” se pode confiar no mundo a sua volta, se será alimentada nos horários adequados e na quantidade correta, deixando-a confortável. Irá desenvolver, a Confiança X Desconfiança. É importante salientar que, de acordo com Erikson, desconfiança na dose certa é importante, pois desenvolve a prontidão frente ao perigo, assim como a antecipação do desconforto desenvolverá o instinto de proteção, que ajudará a criança a tornar-se mais autônoma.
FASE ANAL
No final do primeiro ano de vida estão presentes habilidades como virar-se, sentar, engatinhar, ás vezes andar, assim como o início da comunicação verbal, ora para pedir coisas, ora como forma de sociabilização. Nessa fase inicia-se a capacidade de julgar a realidade e antecipar situações,