Fase Oral
É no período do nascimento até os 18 meses de vida que ocorre a fase oral do desenvolvimento psicossexual. Durante esta fase os lábios, a boca e a língua são os principais órgãos de prazer e satisfação da criança.No início da vida, o ser humano não consegue diferenciar o seu corpo dos outros corpos que o cercam, ou seja, o mundo interno e mundo externo se confundem. O conhecimento da realidade somente começa através das experiências da fome e da saciedade.Mas os atos de sugar, por coisas na boca e morder não se limitam a saciar a fome. Por exemplo: o fenômeno autoerótico de chupar o polegar, apesar de se ligar a função de nutrição é independente desta, pois se não fosse assim, a criança retiraria desapontada o polegar da boca ao perceber que dele não se produz leite. A criança, portanto, chupa o polegar procurando estimular a mucosa bucal, atitude esta que gera prazer. Todas essas descobertas introduzem a ideia de os objetos externos tornarem-se desejados, pois são capazes de satisfazer seus desejos. Esse poder de satisfação cria na criança a vontade de incorporar ou ser incorporada pelos objetos.
A fase oral foi dividida em duas fases: sucção e sádico-oral ou canibalística. A primeira, cuja satisfação é assegurada pela atividade de sugar, se estende até o sexto mês. Na segunda fase, a forma de prazer muda com o aparecimento dos dentes e substitui a sucção pelo prazer de mastigar e devorar estende-se dos seis meses até por volta dos dois anos.
Sucção
Nesta fase a criança tem a boca como fonte de prazer, sugar o seio da mãe, os dedos, a chupeta, se alimentar. O seio é o primeiro objeto de ligação afetiva infantil e constitui, inicialmente, parte do objeto de desejo, sendo a mãe o objeto total. Neste momento, a libido está organizada em torno da zona oral. Nesta fase, a necessidade e prazer concentram-se predominantemente em torno dos lábios, língua e, posteriormente, nos dentes. Esta pulsão não é social ou interpessoal, mas é uma necessidade de