Em 23 de março de 1920, Benito Mussolini fundou o Partido Nacional Fascista que se desenvolveu na Itália e no seu início era composto por unidades de combate. Teve origem na situação de crise gerada após a Primeira Guerra Mundial, quando vários problemas, principalmente de ordem econômica, que a Itália apesar de ter sido um dos países ganhadores da guerra, sofreu bruscos danos em sua estrutura econômica, o que gerou problemas de ordem social, sobretudo com relação aos trabalhadores do setor industrial. Na Itália, Mussolini, antigo socialista e militar ocupou o poder após a “Marcha sobre Roma” promovendo uma passeata com 50 mil fascista que ocorreu nos dias 26 e 27 de outubro de 1922, cujo objetivo era forçar o rei Vitor Emanuel III a nomear Mussolini o primeiro ministro. No dia 30, o rei, cedendo às pressões, encarregou Mussolini de formar um novo governo para Itália. Era um sistema político ditatorial, econômico e social de extrema direita que acabou servindo como modelo para outros regimes políticos europeus do viés totalitário, como os da Alemanha, da Espanha e de Portugal. O termo fascismo passou a ser usado para englobar tanto os regimes diretamente ligados ao eixo Roma-Berlim e seus aliados, como os sistemas de autoridade que atribuíam ao estado funções acima daquelas que as democracias lhe entregavam. É caracterizado por uma reação contra o movimento democrático que surgiu graças a Revolução Francesa, assim como pela furiosa oposição às concepções liberais e socialistas. O seu poder está fundamentado em organizações operárias defendam a luta de classes. Nas eleições de 1924, os fascistas demonstram toda a sua face totalitária. Mussolini havia criado uma milícia voluntária fascista para a segurança nacional, que pressionava as pessoas a votarem nos candidatos do Partido Fascista. O regime de Mussolini pode ser dividido em duas fases:
Consolidação do fascismo (1922-1943): Mussolini governa de forma conciliatória.
Ditadura fascista (1925-1943):