Os 7 pontos da análise do Belo, segundo Kant.

Os 7 pontos da análise do Belo segundo Kant.

1- Complacências e Juízo

As complacências podem ser divididas em três subgrupos para melhor organizá-las:
-> Patológica: É a que se refere ao prazer que nos proporciona sensorialmente. ex: comida, companhia de alguém, uma atividade, etc.
-> Prática: É aquela que se sentimos por entender que algo é bom/correto/justo por si só, relativa à moral. ex: não matar, não roubar, etc.
-> Útil: É aquela que permeia a utilidade que sentimos por algo relativamente bom, no caso, útil. ex: cuidar do meio ambiente, pois é um meio adequado para atingir a finalidade de não ser extinto do planeta, etc.
Os juízos são divididos em dois subgrupos:
-> Determinante: Se trata do juízo intelectual, empírico ao unificar o material da experiência. ex: um corpo separado, um peso separado. Ao unir as duas intuições, pode-se construir o conhecimento de que o corpo é pesado, etc.
-> Reflexionante: Se subdividem em dois.
De gosto: Se refere ao à chegada do objeto ao subjetivo.
Teleológico: Se refere a julgar os objetos a partir do princípio da finalidade.

2- Faculdade da Imaginação

Se trata da faculdade que auxilia, como que num intermédio entre a intuição e o entendimento, o modo como em seguida o entendimento compõe e organiza o múltiplo da intuição. Essa união (da intuição e do entendimento) só pode ser possível, entretanto, se a imaginação possuir um caráter não apenas sensível - pois ela é uma faculdade que pertence à sensibilidade - mas também intelectual.
No juízo de gostos, a imaginação esquematiza sem conceitos, ou seja, o juízo estético não se refere em absoluto ao objeto, nem mediata, nem imediatamente; mas, sim, à disposição de ânimo do sujeito.
É somente a partir dessa primeira determinação que é possível afirmar o caráter desinteressado do juízo estético, pois o seu fundamento de determinação reside puramente no modo como as faculdades de conhecimento do sujeito funcionam diante de certos objetos