faroeste caboclo
É o ideal de bom selvagem que acena toda vez que a Legião fala de ‘’índios’’, está questão sobre o resgate de uma natureza romântica que foi corrompida se reconfigura de formas diversas dentro da obra da Legião, como no Faroeste Caboclo. Descrições se ligam aquilo que o Legião Urbana herdou da chamada Música Popular Brasileira .O desafio de representar o país e seu sentido, a forma que cotidianamente escondemos de nós mesmos a finitude, fingimos não reconhecer que somos mortais.
Este juízo é ele mesmo superficial e parece ser uma tentativa de justificar algum tipo de ressentimento, geralmente se qualifica como produtos voltados para o consumo das ‘’massas’’ há um espectro de obras que podem ser classificadas tanto positivamente como negativamente, as melhores geralmente ajudam as pessoas a se transformarem, as ruins afirmam ‘’mais do mesmo’’, não provocam reflexão e reafirmam certos comportamentos padronizados como corretos.
Como o melhor daquilo que chamaram de MPB, Legião Urbana procurou representar o país e traduzir seu tempo em canção, uma leitura cuidadosa facilmente refuta a ideia de que o rock brasileiro dos anos 80 representou um retrocesso no que Caetano chamava de caminho evolutivo da canção popular no Brasil.
Na década de 80, sem os limites da ditadura o rock pode radicalizar e desenvolver o anseio de autocriação que já acenava no tropicalismo. Isso significava tomar como relevante e dar