Farmácia no brasil
História da Farmácia Brasileira
• Martim Afonso deixou no Brasil os primeiros povoadores, náufragos, degredados, aventureiros e colonos,que aprenderam com os pajés a preparar os remédios da terra para tratar seus próprios males. Remédio da "civilização" só apareciam quando expedições portuguesas, francesas ou espanholas apareciam com suas esquadras, onde sempre havia um cirurgião barbeiro ou algum tripulante com uma botica portátil cheia de drogas e medicamentos. Com o primeiro governo geral no Brasil (Thomé de Souza), vieram seis jesuítas, quatro padres e dois irmãos, chefiados por Manuel da Nóbrega. O corpo sanitário da grande armada compunha-se de apenas um boticário, Diogo de Castro, com função oficial e com salário. Não havia nesta armada nenhum físico-mor (médico).
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Jesuítas e as Boticas
• • Os jesuítas que vieram para o Brasil colocavam em seus colégios de catequização uma pessoa para cuidar dos doentes e outra para preparar os remédios. Quem mais se destacou foi José de Anchieta, jesuíta que pode ser considerado o primeiro boticário de Piratininga (São Paulo). Na Bahia existiu a botica mais importante dos jesuítas. Tornou um centro distribuidor de medicamentos para as demais boticas dos vários colégios de norte a sul do país. A botica era bem aparelhada para o preparo de medicamentos, e também aproveitava as matérias primas indígenas. Alguns medicamentos preparados por Jesuítas,possuíam o método de obtenção de certos produtos químicos, como a pedra infernal (nitrato de prata). A penicilina da época, era a Tríaga Brasílica, que se manipulava mediante fórmula secreta.
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A primeira farmacopéia e a flora
• O primeiro inventário sistemático da flora e dos saberes indígenas foi publicado em 1648, em Amsterdã, sob o título História natural do Brasil ilustrada, obra conjunta do médico Guilherme Piso e do astrônomo e cartógrafo Jorge Marcgrave, integrantes da comitiva do príncipe