Farmacia
Mesmo diante da existência de inúmeros métodos quantitativos e qualitativos de diagnóstico coproparasitológico, muitos ainda recebem críticas por suas limitações, complexidade de técnica, baixa sensibilidade e alto custo de realização, restringindo sua utilização na rotina de laboratórios particulares, públicos e até em trabalhos de pesquisa acadêmica. Um diagnóstico parasitológico deve buscar de maneira apropriado uma alta sensibilidade e especificidade na visualização de estruturas parasitárias intestinais, uma vez que o tratamento específico do paciente fica dependente dessas condições em laboratórios de rotina seria importante realizar mais de um método de diagnóstico para detectar as formas parasitárias de protozoários e helmintos, principalmente quando há baixa carga parasitária.
METODOS UTILIZADOS EM ROTINA PARASITOLOGICA
A detecção e identificação dos parasitos intestinais estão em relação direta com a qualidade da amostra fecal coletada e entregue no laboratório. Assim, há necessidade de instruir o paciente, pois sem explicações pormenorizadas podem ocorrer erros na coleta, tais como a contaminação com urina, terra, água e quantidade inadequada de fezes. As instruções sobre a coleta devem ser claras e também entregues por escrito. O paciente não deve utilizar medicamentos ou produtos químicos por um período de 7 a 10 dias antes da colheita das fezes. As fezes devem ser colhidas em penico ou em um recipiente limpo e seco, ou em folha de papel limpo e transferidas para o frasco coletor limpo e seco, o qual deve ser de plástico, com boca larga e tampa de rosca. Recolher cerca de 20 a 30g de fezes recentemente emitidas. As amostras frescas são preferíveis para o exame e identificação de trofozoítos e de larvas de S. stercoralis. Não sendo possível observar esta orientação, as fezes devem ser preservadas em formalina a 5% ou 10%, ou em acetato de sódio-ácido acético-formaldeído (SAF). O médico poderá solicitar a