FARMACIA
Universidade Tecnológica
Federal do Paraná
Campus Toledo
AZUL DE METILENO: PROPRIEDADES E TRATAMENTOS
Paula Andreia Poggere; Rafael Davis; Silvana Fernandes Montanher e Viviane da Silva Lobo.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná- Câmpus Toledo; e-mail: paulapoggere2@hotmail.com
Resumo
Tendo em vista a necessidade cada vez maior de se tratar resíduos sólidos, líquidos e gasosos, de origem industrial, residencial ou laboratorial, é de suma importância o conhecimento sobre o assunto e a aplicação de métodos eficazes de tratamento de resíduos. Em grande parte dos efluentes líquidos, há a presença de corantes sintéticos, que trazem grandes malefícios à fauna e ao ambiente aquáticos. Dentre os mais utilizados, encontra-se o azul de metileno, corante básico e de difícil degradação. Faz-se no presente trabalho uma revisão bibliográfica a respeito desse corante e alguns tratamentos, sendo destacados os Processos Oxidativos
Avançados (POA).
Palavras-chave: Azul de metileno; Processos Oxidativos Avançados.
Introdução
Corantes podem ser inorgânicos ou orgânicos, obtidos de fontes naturais ou sintetizados. Galembeck et al. (2004) afirma que: “corantes e pigmentos determinam diretamente as características de cor e, portanto, a sensação de beleza.” O mesmo autor ressalta que é classificada como corante ou pigmento toda substância química que absorve luz natural, seletivamente, e a reflete em um determinado comprimento de onda, ou seja, numa cor específica.
A partir de 1690, os procedimentos utilizados para tingir eram artesanais e semiindustriais e eram realizados através de normas que estabeleciam quais as plantas que poderiam ser utilizadas para obter uma determinada cor. Neste contexto, com o tempo, tornou-se possível produzir um alargado leque de cores, utilizando as mesmas substâncias corantes naturais, com recurso à utilização de diferentes sais metálicos, que veio preencher a
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Anais do III ENDICT –