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CRISE UE e MERCUSUL
A crise financeira mundial, que atingiu o auge em setembro de 2008, agravou os problemas financeiros de alguns países da UE (União Européia)- a junção de 27 estados independentes ligados pela política e a economia - promovendo tensões e gerando instabilidades na política do continente.
As bolsas de valores do mundo inteiro, inclusive no Brasil foram derrubadas pelas dúvidas de que alguns países da Europa, os chamados PIGS - as iniciais de Portugal, Itália e Irlanda, Grécia e Espanha (Spain em inglês) - não consigam pagar suas dívidas.
Para diminuir os impactos da crise, os governos ajudaram os setores mais críticos da economia com pacotes bilionários, que evitariam perdas de empregos e diminuiria os efeitos negativos do problema no setor financeiro. Mesmo com tantos pacotes de ajuda, a arrecadação destes países diminuiu e eles ficaram mais endividados.
Por conta disso a Europa está adotando uma política severa, cortando gastos públicos, privatizando empresas e aumentando os impostos. E é por isso que a população está descontente, pois se trata de uma medida que não abre margem para escolhas trazendo a tensão social, que pôde ser vista em protestos na Espanha, na França, na Grécia e em grande parte da Europa nos últimos meses. Causas da crise: - Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda. - Falta de coordenação política da União Européia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco. O caso da Grécia é o mais complicado. A Grécia, um dos países que não conseguiu realizar reformas fiscais, foi um dos primeiros a sentir o aperto de um crescimento mais fraco. Quando o crescimento diminui, assim como as receitas fiscais, torna os elevados déficits orçamentários insustentáveis. Na verdade, as dívidas da Grécia eram tão grandes que ultrapassaram o tamanho de toda a economia do país. O país gastou muito além do que seu orçamento permitia em programas