Farmacia hospitalar
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Nilton José Fernandes Cavalcante
A evolução que impulsiona a medicina por novos caminhos permite o surgimento de novas especialidades, como o controle de infecção hospitalar, por exemplo. Este, devido às semelhanças com a epidemiologia, passou a ser denominado como epidemiologia hospitalar.
Nosso desafio é refletir sobre suas implicações éticas, reconhecer quais são as obrigações para com os pacientes, os colegas, o hospital, a pesquisa e a sociedade e como aplicar os princípios de prevenção, universalidade e atenuador de conflitos no dia-a-dia desta nova atividade.
UNITERMOS _ Controle de infecção hospitalar, epidemiologia, obrigações éticas
A evolução pela qual a humanidade vem passando tem impulsionado a medicina por novos caminhos na tentativa de continuar cuidando da saúde do homem e colaborando na prevenção de doenças. Nesse contexto, várias especialidades têm surgido, como, por exemplo, o trabalho de controle de infecção hospitalar. Reconhecermos as implicações éticas inerentes ao desenvolvimento de novas atividades profissionais representa constante desafio.
Certamente, o controle de infecção é labor que ultrapassa os limites do código de uma especialidade exercida apenas por médicos, pois envolve diversos outros profissionais (enfermeiros, biólogos, farmacêuticos, administradores, entre outros) como parte integrante de um contexto de ética multiprofissional na saúde. Nosso enfoque abordará pontos que são comuns a todas essas especialidades. Acreditamos poder propor, a partir de reflexões sobre alguns aspectos da ética no controle de infecção hospitalar, uma discussão que viabilize uma normatização de consenso sobre o assunto.
Médico infectologista, Presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Presidente da Comissão de Ética Médica do Instituto de Infectologia "Emílio Ribas" de São Paulo, Mestre em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo - SP.
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