fanatismo e violencia

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VIOLÊNCIA NO FUTEBOL (UMA ANÁLISE PSICOSOCIOLÓGICA)
No momento em que uma pessoa participa de uma torcida organizada, ela está sendo constituída de situações de expansão de várias emoções, muitas vezes reprimidas pelo meio social do cotidiano. Desta forma, é diante da torcida que essa pessoa demonstra sua identidade e começa a manifestar e agir de maneira que não faria isoladamente, colocando para fora todo sentimento de impotência e frustração pessoal, que foram diluídas no coletivo das arquibancadas.
Sobre esse aspecto, o futebol apresenta dimensões positivas ligadas ao espetáculo e à motivação e alegria de várias pessoas. Porém, o futebol também tem trazido a violência, em que parte integrante dos noticiários esportivos vem mostrando que, tanto no campo, entre os jogadores, quanto na arquibancada, entre os torcedores, vem ocorrendo um índice muito alto de violência.
Uma das formas mais cruéis de violência no futebol, presente tanto no campo quanto nas arquibancadas, é o racismo, que por sinal existe desde os primórdios do futebol, quando somente brancos e ricos aristocratas podiam praticar esse esporte.
Na década de 1920, o futebol era considerado esporte de elite, praticado somente pela classe dominante; negros e mestiços não poderiam sequer fazer parte dos quadros de jogadores de grandes clubes. Os atletas negros e mestiços participavam somente de alguns clubes do subúrbio, como o Vasco da Gama, estava preparando sua equipe para desestabilizar a hegemonia das classes dominantes. Tal fato ocorreu em 1923, quando o Vasco disputava pela primeira vez o campeonato carioca da primeira divisão, sagrando-se campeão com uma equipe composta por jogadores negros, mulatos e brancos de origem humilde.
A mídia tem influência muito grande no caso do racismo. Segundo estes autores, toda vez que o Brasil não consegue obter sucessos em competições importantes, todos tendem a procurar um culpado para justificar a derrota, e geralmente, através da mídia, a culpa é atribuída

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