familias sistematica vegetal
ARIELLY MOREIRA DA COSTA CRUZ
NATÁLIA STHEFFANY DE BRITO LIMA
GURUPI-TO
1. Introdução Conforme a Associação Brasileira de Florestas Plantadas – ABRAF, o cultivo de teca no ano de 2011 no brasil alcançou uma área equivalente a 67.693 ha (ABRAF, 2012).
A alta competitividade do mercado exige cada vez mais a utilização de tecnologias que minimizem os custos de implantação, aumentando-se dessa forma a rentabilidade da atividade florestal. Assim, a propagação de genótipos superiores desenvolvidos pelo programa de melhoramento, associada a produção de mudas de alta qualidade, ou seja com altos índices de sobrevivência e crescimento inicial no campo, é essencial para que se alcance estes objetivos.
A teca (Tectona grandis) é uma espécie florestal com grande potencial para produção de madeira nobre em plantios homogêneos no Brasil. Esta espécie nativa do sudeste asiático é uma árvore decídua de grande porte que pode atingir altura de 40 metros e produz madeira considerada nobre, altamente valorizada no mercado internacional, podendo alcançar valor de mercado de até três vezes superior ao do mogno (Lorenzi, 2003; Macedo et al., 2005; EMBRAPA, 2008).
Devido à sua ampla distribuição natural a teca é uma espécie de alta adaptabilidade, tolerando uma ampla faixa climática, entretanto seu crescimento é maior em regiões de clima tropical (alta temperatura e umidade), com uma precipitação média de 1250 à 3000 mm e com uma estação seca bem definida de 3 à 6 meses, coincidente com período de temperaturas mais amenas (Webb et al., 1984; Weaver, 1993). Um dos principais fatores que tornam muito atrativo o cultivo de teca é o fato de que enquanto em outros países o ciclo de cultivo varia de 60 à 100 anos, no Brasil a teca vem sendo manejada em ciclos de 25 anos, com qualidade da madeira semelhante à de