Familias configurações e realidade social

A família é onde o individuo constrói sua auto imagem e a imagem do mundo exterior, é onde se aprende por meio da linguagem a dar sentido as experiências vividas. A família seja qual for sua composição é o único filtro através do qual se começa a ver o mundo, esse processo se inicia ao nascer e vai ao longo da vida a partir de diferentes lugares que se ocupa na família.
Num período recente a sociedade brasileira passou por inúmeras transformações. Como o aumento da expectativa de vida que fez com que houvesse um convívio maior entre as gerações, a inserção da mulher do mercado de trabalho, o controle da reprodução, e o efeito das novas tecnologias reprodutivas coo os exames de DNA para identificação da paternidade.
Sabe se que do ponto de vista histórico essa forma de arranjo familiar já emergia na sociedade e colonial. Hoje há um aumento significante de netos e bisnetos que vivem com avos e bisavos. Esses aspectos tem sido bastante debatidos entre os estudiosos da temática familiar. A amilia tem novas representações construída sobre o papel femino e masculino, as formas de expressão da sexualidade, as estruturas do poder, a multiplicação da família multiparental, mulheres chefes de família, aumento dos divórcios , recasamentos são algumas das mudanças pelas quais passaram a familia.
As famílias chefiadas por mulheres representam 26%¨de acordo com o PNAS de 2004.Ao longo da vida as famílias pobres tendem a experimentar inúmeras rupturas ( corte nas trajetórias educacionais , empregos instáveis, trabalhos precários e muitos outros) capaz de gerar a saída temporária ou definitiva de seus membros mais jovens , como no caso de abrigamento de jovens e crianças. Nessa condição o papel masculino e feminino se torna vulnerável e realimenta o ciclo de rupturas.
As famílias pobres dificilmente passam pelos ciclos de desenvolvimento do grupo domestico, sobretudo a fase de criação dos filhos por diversos fatores como união instável e3mprego incerto que desencadeiam