Biologia - anatomia de peixes

Os peixes cartilaginosos são mais antigos, porém menos abundantes atualmente. Além do esqueleto de tecido cartilaginoso, diferenciam-se dos peixes de esqueleto ósseo, por uma série de características.

Cartilaginosos (cações, tubarões, arraias e quimeras): têm cinco ou sete pares de brânquiais sem o opérculo protetor, a boca é ventral, a nadadeira caudal heterocerca, o tubo digestivo é formado por uma válvula espiral que aumenta a superfície de absorção, as escamas são dérmicas ou epidérmicas e a fecundação é interna.

Ósseos (são a maioria dos peixes atuais, muito diversificados): têm um par de brânquias protegidas pelo opérculo, a boca é anterior, a nadadeira caudal pode ser homeocerca ou dificerca, possuem bexiga natatória, as escamas são dérmicas e a maioria apresenta fecundação externa.
PEIXES CARTILAGINOSOS
PEIXES ÓSSEOS
Escama placóide
Escama ctenóide, ciclóide ou ganóide
Boca ventral
Boca frontal
Ausência de opérculo
Presença de opérculo
5 a 7 pares de fendas branquiais
1 fenda branquial de cada lado
Cada fenda tem 1 brânquia
Cada fenda tem 4 brânquias
Linha Lateral
Linha Lateral
Presença de cloaca
Apresenta ânus
Ausência de bexiga natatória
Presença de bexiga natatória
Nadadeira caudal heterocerca
Nadadeira caudal homocerca

Peixe
Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
Os peixes são recursos importantes, principalmente como alimento, mas também são capturados por pescadores recreativos, mantidos como animais de estimação, criados por aquaristas, e expostos em aquários públicos. Os peixes tiveram um papel importante na cultura através dos tempos, servindo como divindades, símbolos religiosos e como temas de arte, livros e filmes.
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