Familiarização Aeronáutica
Muitos brasileiros pensam erroneamente, que apenas Alberto Santos Dumont criou o avião, como se ele simplesmente tivesse acordado um belo dia e de repente com uma grande vontade de voar criou-o.
Mas não foi muito bem assim que aconteceu, na verdade, antes de nosso percussor da aviação ter sonhado com o vôo, muitos outros já haviam sonhado e mesmo realizado a experiência da tentativa, mesmo que isto significasse quase sempre em algum acidente grave.
Como exemplo de sonhadores semelhantes a Dumont, podemos citar vários casos, desde tempos antes de Cristo, como os chineses, que se expressaram criando as “pipas” (com o objetivo de avisar a seus companheiros da chagada de algum inimigo), ou como os antigos egípcios e gregos que representavam seus deuses por figuras aladas e recriavam várias histórias com seres capazes de alçar vôo. Temos também muitos estudiosos e filósofos que através de seus estudos contribuíram muito para o crescimento da aviação, são alguns deles: Arquimedes, que estudou sobre a flutuabilidade dos objetos sob a água,
Roger Bacon, que mais a frente deu continuidade aos estudos de Arquimedes e depois, talvez o mais importante para a aviação em si, Leonardo da Vinci, que se aprofundou em estudos mais práticos com a aviação, criando projetos de planadores, chegando até um projeto parecido com o helicóptero. Depois destes primórdios e estudiosos, vieram muitos outros ainda, cada qual com sua particularidade e sua contribuição para a aviação, como Bartolomeu de Gusmão, os Irmãos Montgolfier, Henri Giffard, George
Cayley, Frank Wenham, Otto e Gustav Lilienthal, Percy Pilcher, Octave Chanute, John Montgomery,
William Henson, John Stringfellow, Hiram Maxim, Samuel Pierpont Langley, os irmãos Wright e chegando então ao tempo de Alberto Santos Dumont.
Daí em diante a aviação não parou mais, desde sua criação foram muitas as modificações, claro que cada país a sua maneira e disposição, pois a aviação seguiu sempre bem de perto os