Falhas de governo
O texto “Por que o governo deve interferir na economia?”, de Marcos Mendes, foi criado com o objetivo de mostrar aos cidadãos as falhas de mercado em que o governo deve intervir. Isso para nós, pessoas comuns, podermos refletir sobre se as ações do governo serão benéficas para o bem estar de toda população ou não. Segundo o autor, muitas vezes o próprio mercado se regula sozinho, como por exemplo, no caso da lei da oferta e da procura. Contudo, algumas situações exigem uma “mão” externa, e é aí que o Estado cumpre seu papel. Nas próximas páginas, Marcos Mendes cita e exemplifica as tais situações.
“A economia de mercado só existe porque o governo existe. Por isso, a primeira função do governo é garantir que a economia possa funcionar.” Partindo desse princípio, uma das formas do governo dar essas garantias é assegurando o direito à propriedade privada e garantia dos contratos através da justiça e da polícia.
O texto também faz alusão à competição desleal existente, onde a procura por um produto é muito alta ou a oferta. Nestes casos, o comprador ou o vendedor sairá beneficiado e o governo tem a função de manter o equilíbrio de poder entre os dois, para que nenhum “saia no prejuízo”.
Tendo em vista que nem sempre a situação de demanda e oferta não funciona muito bem, alguns bens e serviços só agem em prol do povo porque são controlados pelo estado, como a segurança nacional e bancos públicos (estes devem dar crédito e subsídios para quem no futuro possa fazer o país crescer), por exemplo. Também compete ao governo criar leis e mecanismos que preservem a coletividade, para que a ação de um indivíduo não prejudique terceiros.
Durante problemas como barreiras ao comércio internacional, guerras, fenômenos naturais e desequilíbrios fiscais, o governo deve intervir para uma melhor coordenação desses casos, visando manter a estabilidade econômica (inflação baixa, crescimento do PIB, geração de emprego, etc).
Por último, o autor cita a