Falha de Manutenção Aeronáutica
O McDonnell Douglas DC-8 decolou na pista de 13.000 pés, 8:29 am, hora local, em 11 de julho de 1991, em um vôo que durou apenas 11 minutos. A temperatura era de 26ºC. A aeronave continha ao todo 247 nigerianos (todos os passageiros eram muçulmanos peregrinos) e 14 tripulantes canadenses a bordo. Todos os 261 morreram no acidente, que ocorreu durante um retorno de emergência ao aeroporto. A tripulação incluía o capitão canadense William Allan da Nationair, primeiro oficial Kent Davidge e segundo oficial Victor Sehr.
Após a decolagem, a o DC-8 foi instruído a virar à esquerda e subir para o nível de vôo FL150, que é o nível de transição no espaço aéreo da Arábia Saudita. O Capitão Omar Barayan, vice-presidente de segurança aeronáutica da Arábia Saudita, disse que entre 2.000 e 3.000 pés e 5 a 8 milhas do aeroporto, os pilotos disseram que estavam enfrentando um problema de pressurização e gostariam de manter-se a 3.000 ft.
Um dia antes da ocorrência do acidente, o mecânico Jean-Paul Philippe, 38, que também estava a bordo da aeronave, alarmou a companhia que os pneus precisavam ser trocados, mas devido ao atraso que o vôo anterior tinha causado, e questões econômicas, a companhia decidiu que trocaria os pneus quando chegasse ao destino. O avião estava, portanto, não aeronavegável, com suas manutenções atrasadas.
Além de não estar com a documentação em dia, os pneus da aeronave estavam com pressão abaixo da especificada, e ao invés de os mecânicos regularem a pressão, falsificaram o documento de inspeção que garante essa calibração, tudo devido ao atraso de três horas em que o vôo já se encontrava.
A conseqüência desses atos foram dois pneus estourados na decolagem do avião, um a 150m