Fala Cias Informais Informac A O Complementar
ESCOLA SECUNDÁRIA CAMILO CASTELO BRANCO
FILOSOFIA – 11º ANO – INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
OUTRAS FALÁCIAS INFORMAIS
O número de Falácias Informais é muito elevado. Para além das já estudadas (Falácias Indutivas, Falsa
Analogia e Falácias da Autoridade), algumas das que com mais frequência são cometidas são:
1. Falácia da circularidade ou petição de princípio: Argumento cuja conclusão está contida explicita ou implicitamente nas premissas; a conclusão apoia-se numa premissa que faz apelo àquilo que se quer provar.
Ex.: «O que ele diz é verdade porque ele não é mentiroso».
«A nudez pública é imoral porque é uma ofensa evidente». [A nudez pública ofende a moral porque ofende a moral]
[Ver Manual, pág. 89]
2. Falácia do falso dilema: Argumento com a forma do dilema (que é válido), mas no qual a premissa disjunta não esgota todas as possibilidades.
Ex.: «Ou continuo a fumar ou engordo. Não quero engordar. Logo, não posso deixar de fumar».
«Ou estás do meu lado, ou estás contra mim. …».
[Ver Manual, pág. 90]
3. Falácia ad hominem: Quando, em vez de se apresentar razões a favor ou contra uma ideia se apresentam razões que desqualificam a pessoa que a emite. Ataca-se a pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que apresentou. A falácia ad hominem assume muitas formas. Ataca, por exemplo, o caráter, a nacionalidade, a raça ou a religião da pessoa. Noutros casos, a falácia sugere que a pessoa, por ter algo a ganhar com o argumento, é movida pelo interesse. A pessoa pode ainda ser atacada por associação, pelas suas companhias ou por não praticar o que diz.
Ex.: «Ele diz que viu o crime, mas não podemos acreditar num pobre bebedolas».
«É natural que o ministro diga que essa política fiscal é boa porque ele não será atingido por ela».
«Dizes que eu não devo beber, mas não estás sóbrio há mais de um ano».
[Ver Manual, pág. 90-91]
4. Falácia do apelo à ignorância: “Argumento em que se toma incorretamente a falta de