Fahrenheit 451
O mundo do filme “Fahrenheit 451” é um lugar onde todos são observadores, é uma sociedade totalitária onde a “família” controla tudo. Foi o estado de hipersensibilidade e exagero que levou os livros a serem proibidos. As pessoas observavam tanto que, a partir de certo momento, elas começaram a ver tudo como sendo algo inseguro. Quando uma pessoa denuncia a outra, ela tem como finalidade fazer com que a que a pessoa seja igual a ela, ou seja, ela se identifica com a outra. Isso acarretou na prática de denúncias entre vizinhos.
Os livros são vistos como objetos que só trazem infelicidade àqueles que os leem. Mesmo que uma pessoa nunca tenha lido um livro, ela acredita, influenciada pelas pessoas que o cercam, que ler livros é ruim e que eles devem ser queimados. O sucesso deste sistema de obediência deve-se, especialmente ao cuidado com a educação. As crianças desde pequenas são educadas a desempenharem certas funções sociais, a não ler e que livros precisam ser queimados e a não se questionar sobre o que estão fazendo.
Montag, personagem principal do filme, se apropria das palavras impostas pela sociedade e torna-as um hábito. Essa situação é agravada com os meios de comunicação, que são controlados pelo sujeito social. O sujeito social não encontrou a “si mesmo” e tem como meta mudar os pensamentos das pessoas a fim de pensarem e agirem conforme os valores que ela acha certo (micropoder – de indivíduo para indivíduo).
Um exemplo é que embora a vida de Linda (esposa de Montag) seja chata e