Resenha fahrenheit 451
Fahrenheit 451, filme de François Truffaut, de 1966, se passa num estado totalitário em que ler livros é proibido. Mesmo sendo proibido, não deixam de existir leitores, isto acaba por reforçar o serviço dos bombeiros: queimar os livros encontrados. Os bombeiros não restringem suas buscas apenas a casas, como também em lugares públicos, como parques, revistando todos sem pudor, até mesmo bebês. Naquela época, bombeiros não existiam mais para apagar incêndio, isto era uma prática antiquada, as casas da época eram à prova de fogo, eles existiam apenas para queimar livros. O sistema era tão rigoroso que desde jovens, os meninos entravam no quartel para ter aulas de como queimar os livros, estes por sua vez eram queimados, por serem considerados objetos maléficos ao ser-humano, modificando as pessoas e tornando-as anti-sociais. Os moradores estavam rodeados de tecnologias, como televisões modernas, telefones em todos os cômodos e antenas parabólicas. A fiscalização se iniciava mediante indicação das casas dos "infratores" por meio de denúncias que as pessoas efetuavam em comunicadores que haviam por toda parte. Tudo se transforma quando, um dia, Montag, um dos bombeiros, após conhecer sua vizinha professora, resolve ler um dos livros. Começa então a escondê-los em sua casa e ler à noite, escondido de sua esposa. Vai descobrindo, então, a importância dos livros. Posteriormente, a esposa de Mortag não quer mais conviver com os livros e então diz que o marido tem que escolher entre os livros e ela e logo o denuncia pela prática infratora. Os bombeiros chegam à casa de Montag, o qual vê os livros sendo queimados, agora totalmente contra sua vontade. Montag então queima seu Capitão à véspera de ser promovido. Procurado por assassinato, Montag foge e vai à procura de sua amiga, que estava na terra das "pessoas livro", que eram indivíduos que queriam se livrar da vida limitada e iam morar em outro lugar, onde passavam a viver como livros. Lá, ele