Fadiga
A fadiga é entendida como aquele momento de exaustão muscular por causa de um esforço extremo exigido pelo músculo.
Seja no trabalho, na academia a levantar pesos, numa corrida de 400 metros de alta intensidade como numa maratona, a fadiga muscular ocorre em segundos e é nesse momento que as fibras musculares se começam a lesionar.
A fadiga é resultante de trabalho excessivo.
A fadiga desempenha um papel negativo no surgimento de lesões, fundamentalmente pelas alterações eletrolíticas, metabólicas e de coordenação muscular que provoca.
É uma tradução da fadiga geral, sendo particularmente afetados os grupos musculares mais exercitados durante a prática desportiva.
A fadiga do sistema nervoso central produz uma incoordenação do movimento o que, associada à diminuição da rigidez muscular, diminui não só a performance muscular como também a sua elasticidade.
A fadiga manifesta-se quando um atleta é submetido a uma tensão que lhe é demoradamente excessiva e que pode ser de natureza física ou psicológica, ou mesmo de ambas.
Surge sempre, como resultado de um desequilíbrio entre a capacidade do organismo e a quantidade ou qualidade do trabalho que lhe é exigido.
Todos os sinais e sintomas não são mais que uma reação de defesa ao esforço, servindo de proteção fisiológica perante a sobrecarga física ou psíquica.
É comum considerarem-se dois tipos de fadiga:
A fadiga fisiológica, que se revela de forma aguda, é derivada ao trabalho intenso e desaparece ao fim de horas ou dias, após repouso, sono reparador, ou suspensão temporária de um treino, ou por modificação do seu ritmo;
A fadiga patológica, com causas e consequências diferentes da fadiga fisiológica.
A fadiga patológica ou crónica não passa com o repouso e tem como característica principal, o fato de se instalar de forma traiçoeira, isto é, sem se dar conta e sem que haja a noção do que se passa ou