Fadiga

Fadiga
Na obtensão de propriedades de materiais relacionadas com o diagrama tensão-deformação, aplica-se a carga gradualmente, dando-se tempo suficiente para o desenvolvimento das informações. Nas condições usuais, testa-se o corpo de prova até sua destruição, de modo que as tensões sejam aplicadas apenas uma vez. Estas condições são conhecidas como condições estáticas e aparecem de modo muito aproximado em muitas peças estruturais e em peças de máquinas.
Freqüentemente, encontra-se peças de máquinas que falharam sob a ação de tensões repetidas ou flutuantes; toda via, uma análise mais cuidadosa revela que as tensões máximas verdadeiras estavam abaixo do limite de resistência do material e, quase sempre, até abaixo do limite de escoamento. A característica mais marcante dessas falhas é que as tensões foram repetidas um número muito grande de vezes, então a falha dá-se por fadiga.
Uma falha por fadiga começa com uma pequena fissura, que não pode ser detectada a olho nu, tornando-se até muito difícil de localiza-la em inspeção por magnaflux ou por raios X. A fissura aparecerá em um ponto de descontinuidade do material podendo ser em uma mudança de seção, um rasgo de chaveta, um furo, marcas de inspeção ou cunhagem de inscrições, fissuras internas ou até irregularidades causadas pela usinagem. Uma vez iniciada a fissura, o efeito de concentração de tensões torna-se maior, sendo que a fissura progride mais de pressa em proporção que a área tencionada diminui de tamanho até finalmente a peça partir-se subitamente. Há duas áreas distintas de fraturas (Fig.01), a primeira delas é de vida ao desenvolvimento progressivo da fissura, enquanto que a segunda deve-se a fratura súbita. A zona da fratura súbita assemelha-se muito a fratura de um material frágil, como ferro fundido que tenha falhado a tração.

(Fig.01)
Quando uma peça de máquina falha estaticamente, usualmente apresenta uma deflexão muito grande antes fratura, porque a tensão ultrapassa o limite