Fadiga muscular
Em situação de intensa atividade muscular, os músculos estriados esqueléticos necessitam de muita energia. Essa energia é obtida pela “queima” de alimento com o uso de gás oxigênio. Mas, nesse caso, parte da energia necessária para a atividade muscular é obtida também por um tipo de fermentação, um mecanismo de “queima” de alimento sem utilização gás oxigênio. A fermentação que ocorre no músculo é chamada fermentação láctica, pois gera ácido láctico como produto final.
Após um período de repouso, o ácido láctico presente no músculo da pessoa é “queimado”, e as dores musculares desaparecem.
Quando uma pessoa realiza um esforço muscular muito intenso, é comum ela ficar cansada e sentir dores na região muscular mais solicitada. É a fadiga muscular, que ocorre por causa do acúmulo de ácido lático no músculo.
Malefícios da Fadiga Muscular
• Tamponamento: O metabólico H+ causa alterações no pH que pode ser corrigido pela Carnosina;
• Alterações da temperatura e do fluxo sanguíneo;
• Acúmulo de produtos do metabolismo celular como ADP, AMP, IMP, Pi e amônia;
• Perda da homeostasia do íon Ca2+: Devido a uma diminuição na liberação e na captação de cálcio levando à incapacidade dos músculos se contraírem;
• A lesão da junção neuromuscular induzida pelo exercício de contrações excêntricas;
• Stress oxidativo.
Conclusão
A fadiga muscular pode ser definida pela incapacidade de manter certa tarefa ao longo do tempo; os mecanismos neuromusculares e metabólicos envolvidos na contração muscular estão diretamente associados a esse fenômeno. Este estudo bibliográfico busca descrever as alterações nos elementos contráteis e elásticos envolvidos na contração muscular e sua relação com o desempenho na locomoção. As estruturas contráteis são aquelas que desenvolvem força ativa com gasto de energia metabólica – mecanismo de pontes cruzadas; as elásticas são aquelas que oferecem resistência mecânica ao