Fadiga muscular
A Fadiga Muscular é causada certamente devida a alterações em vários mecanismos, que podem não estar relacionados a problemas primariamente musculares. As fibras nervosas motoras, por exemplo, que vão provocar a contração depende de estímulos oriundos do cérebro. Para que o processo da fadiga muscular ocorra bem é necessário que não exista nenhuma falha no numero ou na intensidade de estímulos para provocar a contração muscular. É importante que a membrana do músculo, a sarcolêmica, esteja em condições normais. E que o músculo receba energia suficiente, não para provocar contrações, mas, para também à descontração das fibras musculares. Como esta contração muscular voluntária depende de vários fatores, como o sistema nervoso central, o neurônio periférico, a junção neuromuscular e os músculos estriados esqueléticos, são difíceis de estabelecer uma definição totalmente estrita de fadiga muscular. Segundo Edwards, a fadiga muscular é a incapacidade de manter a força requerida ou esperada de contrações musculares. A princípio, qualquer um desses fatores pode estar envolvido também integrado com o processo de fadiga muscular que, portanto, o fator fisiológico significativo para o desenvolvimento da fadiga pode ser de caráter mecânico, metabólico ou eletrofisiológico. Apesar da fadiga muscular se caracterizar como um fenômeno complexo atribuído a fatores múltiplos, alguns autores designam que a fadiga muscular pode ser classificada como de origem periférica ou central. O acúmulo de metabólitos como o ácido láctico ocorre durante atividade física intensa, sendo acompanhado por uma queda de pH tecidual. Entretanto, existem evidências de que o próprio aumento da concentração de íons hidrogênio possa ter um efeito inibitório sobre os filamentos contráteis, incluindo a redução na sensibilidade da troponina ao íon cálcio. Vários estudos têm investigado os fatores biológicos que influenciam o condicionamento dos atletas juntamente com a ação da fadiga,