Fabula
8º
13-01-2013
Samuel Rocha Batista e Tiago Daniel Ribeiro dos Santos
Português
A Cigarra e a Formiga
A cigarra tendo cantado
Todo o verão,
Encontrava-se bastante desprovida
Quando o inverno havia chegado
Nem um só pedacinho
De mosca ou de bichinho
Ela foi queixar-se da sua fome
Em casa da formiga, sua vizinha
Pedindo para lhe emprestar
Algum grão para subsistir
Até a nova estação.
-Eu lhe pagarei, disse ela,
Antes de agosto, palavra de honra,
Juros e mora.
A formiga não é emprestadora:
É esse o seu menor defeito.
- O que você fazia no verão?
Disse ela a esta pedinchona.
- Noite e dia indo e vindo
Eu cantava, não lhe desagradava.
- Você cantava? Eu fico muito lisongeada.
Pois bem! Dance agora.
Análise da Fábula
A cigarra e a formiga foi escrita por Jean de la Fontaine. A fábula é uma pequena narrativa que serve para mostrar algum vício ou alguma virtude. A maioria das fábulas têm como personagens animais ou criaturas imaginárias, que representam aspectos negativos e positivos dos seres humanos. É uma história de ficção desenvolvida em 22 versos, com rimas emparelhadas. O diálogo entre a cigarra e a formiga desenvolveu-se num espaço físico natural, ou seja, na floresta. Os sujeitos são as personagens da história. A cigarra apresenta-se como alguém que não trabalha viveu cantando durante todo o verão: “ A cigarra tendo cantando todo o verão”. Além do desintresse pelo trabalho a cigarra também sofre de muitas privações, é muito pobre devido às consequências do seu desleixo como percebemos nos versos: “Encontrava-se bastante desprovida quando o inverno havia chegado………… Em casa da formiga, sua vizinha” Em contrapartida, a formiga é o oposto da cigarra. Ela trabalha de sol a sol durante o verão, prevendo a chegada do inverno ela não precisará de se preocupar em sair para mendigar como a cigarra: “ Pedindo para lhe emprestar algum grão para subsistir”. A formiga é cheia de