FABRIS, Annateresa. A problematica da autonomia
A autora é historiadora, critica de artes e professora da Universidade De São Paulo e no capítulo arte moderna: algumas considerações, Frabis aborda a transição da Arte Tradicional para a Arte Moderna e como a mesma se tornou autônoma a partir de alguns aspectos adotados nesta época. Nesta fase de mudança, buscava-se uma nova forma de linguagem na arte, onde a mesma continha sua legitimidade. Os modernistas estabelecia sua própria lei a partir da visão ou escrita plástica, deixando para trás a verossimilhança, adotado no naturalismo. O periodo histórico é fundamental na nova concepção artística, A Revolução Francesa e A Revolução Industrial mostra uma novo espaço, portanto a arte seguia uma corrente de novos conceitos. Com a mudança perceptiva e estrutural o processo de representação é mais importante do que a obra em si, uma obra autônoma onde o espectador participa na obra, integrando-se com ela. A arte moderna põem fim as gêneros tradicionais e confere a um, a qualidade do outro ( Pintur Pompieur). esta ultiliza o repertorio da religião, mitilogia, lenda , historia e orientalismo em seus momentos representativos. Como cita Anateresa os contextos engajados não mostram conflitos sociais, observamos a obra de coubert e daumier, apresente traços característicos, a busaca de ícones no Neoclassicismo, no Romantismo e na fotografia. A pintura pompieur tem a poética Impressionista, que busca uma realidade estável, em suma o desafio do impressionismo é a percepção visual das cores e o tratamento do olhar, como se já não fosse uma contemplação como seria anteriormente. Coubert nega o envolvimento de academias e política, rejeitou a participação na Exposição universal 1855, nesta ruptura faz com que o marchand tenha uma nova função: o poder de denegrir ou ressaltar o artista, e ser o responsável pela procura, pode ser denominado