EXTRUSÃO
Material é forçado à passar numa matriz de menor secção que o material, por meio de uma ação de compressão de um pistão acionado pneumática ou hidráulicamente. Processo de compressão indireta.
“Como a pasta de dente”
É um processo de trabalho a quente, devido ser conduzido a uma temperatura de trabalho acima da temperatura de recristalização do metal.
Visa obter perfis metálicos com propriedades mecânicas controladas (condição recristalizada) e de comprimento limitado devido ao volume do lingote inicial.
Produtos: perfis, tubos e barras de secção circular.
Extrusão direta-> avanço do embolo tem o mesmo sentido de saída do material. Geralmente realizada a quente; Maior utilização, devido simplicidade do equipamento
Extrusão inversa-> avanço do embolo tem sentido oposto a saída do material. Geralmente realizada a frio. Ex.: fabricação de tubos; Exige menor esforço na deformação; Obtém-se um produto mais homogêneo
Extrusão hidrostatica-> O tarugo não entra em contato com o recipiente. Aplica-se a tensão através de um fluido pressurizado. Geralmente é realizado a frio e permite a obtenção de peças com qualidade superficial muito boa
Defeitos:
Vazios internos na parte final do extrudado->Velocidade extrusão elevada no final do processo.
Trincas de extrusão-> Defeitos no lingote, ao ser empregada temperatura de trabalho muito alta, associada ou não a uma velocidade elevada de extrusão.
Escamas superficiais-> Aderência de partículas de metal duro na superfície das ferramentas; ou desalinhamento do pistão; ou por excessiva temperatura de trabalho.
Riscos de extrusão-> Irregularidades superficiais na ferramenta ou resíduos de óxidos metálicos retidos em sua superfície.
Inclusão de partículas de material estranho-> Arrastadas longitudianalmente, dando uma aparência de manchas provocadas por raspagem.
Bolhas superficiais-> Gases retidos na fundição do lingote; ou no tratamento térmico de aquecimento da mesma.
Marcas transversais-> Parada