Extração
A destilação por arraste de vapor envolve duas substâncias imiscíveis (que não se misturam): a água e a mistura a ser destilada. De acordo com a lei de Dalton, a pressão total do vapor acima de uma mistura de duas fases é igual a soma da pressão de vapor dos componentes puros individuais. O vapor de água passa pelo balão que tem a amostra a ser destilada; neste balão encontra-se a amostra, na fase líquida, e, na fase de vapor, pela lei de Dalton, encontra-se a água e os componentes da amostra exercendo suas respectivas pressões de vapor em função da temperatura. No condensador, o vapor irá se condensar para um líquido de duas fases: a fase aquosa e a fase orgânica, obrigatoriamente imiscíveis.
Características:
- Extrai substâncias voláteis;
- Usa solventes pouco voláteis;
- Imiscibilidade entre solvente e substância a ser extraída;
- Risco de degradação.
Extração por fluido supercrítico
Fluido é a substância que não tem forma própria, adotando a do recipiente que a contém. Os líquidos e os gases são fluidos.
Um fluido supercrítico é qualquer fluido que esteja a uma temperatura acima da sua temperatura crítica e da sua pressão crítica. É importante ressaltar que nenhuma substância é um fluido supercrítico, mas sim que pode ser levada ao estado de fluido supercrítico pelo uso de calor e pressão até superar o seu ponto crítico.
Princípio da extração com fluido supercrítico: O poder de solubilização de um solvente é tanto maior quanto mais denso ele for. Acima e nas proximidades do ponto crítico, um pequeno aumento de pressão produz um grande aumento do poder de solubilização do solvente. É esta característica bastante peculiar do fluido supercrítico que se constitui no princípio fundamental do processo de extração supercrítica.
Em síntese, pequenas variações de pressão e/ou temperatura na região supercrítica podem levar a grandes variações da densidade do solvente supercrítico, diretamente relacionada ao seu poder de