Extração de Madeira

O EUCALIPTO E A ECOLOGIA

De Augusto Ruschi
(1976)

Ao publicar em 1950 o vol. I da Fitogeografia do E. Santo, muitos leigos, embora membros proeminentes da administração pública, se opuseram às duras palavras e severas críticas que ali inseri, quando da análise dos problemas relacionados com a situação geo-econômica do E. Santo, em face de sua política florestal, industrial, agrícola e pecuária.
Dos técnicos e pesquisadores científicos, não recebi senão elogios por tal atitude; hoje, estou bastante entristecido, pois desejava que minhas afirmativas e previsões fossem irreais, mas, infelizmente elas ficaram muito aquem do acontecido e para comprová-las, primeiro transcrevo as palavras dos grandes cientistas pesquisadores: Drs. LAURO PEREIRA TRAVASSOS, Diretor da Divisão de Zoologia Médica do Instituto Oswaldo Cruz e seus assistentes J. F. TEIXEIRA DE FREITAS e MACHADO DE MENDONÇA e do Prof. Dr. ARMANDO NAVARRO SAMPAIO, Silvicultor, Chefe do Serviço Florestal da Cia. Paulista de Estradas de Ferro e Superintendente do Projeto da ARACRUZ FLORESTAL S. A , para depois apresentar os quadros comparativos das situações entre 1948 e 1968, no que se refere ao Patrimônio Florestal e Natural do E. Santo.
O Prof. Dr. Lauro Pereira Travassos e seus assistentes citados ele um dos mais renomados cientistas brasileiros, cujo número de trabalhos publicados é o mais elevado entre todos os pesquisadores congêneres atuais, e chega a 419, conforme registra a Revista especializada do CONSELHO NACIONAL DE PESQUISAS: “REPERTÓRIO-CIENTISTAS BRASILEIROS” – Zoologia e Ciências Correlatas, 1967, recentemente editado; CRUZ AO PARQUE DE REFÚGIO SOORETAMA, NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO EM OUTUBRO DE 1963,” publicado no Boletim do Mus. Biol. Prof. Mello Leitão, Série Zoologia, nº 23, de 4. 9. 1964 pg. 1: “Encontramos o município de Linhares extremamente devastado, não só pela intensa extração de madeira como pelas queimadas subsequentes. O trecho entre a lagoa Juparanã e o Parque Sooterama,