Extraçao do ferro
O ferro (do latim ferrum) é o segundo metal mais abundante da crosta terrestre e o quarto elemento mais encontrado, depois do oxigénio, silício e alumínio. Porém, quando se considera a totalidade do planeta, o ferro surge como o primeiro constituinte do corpo sólido da Terra, ocupando, juntamente com o níquel, os cerca de 7000 km de diâmetro que compõem o seu núcleo.
Para além da sua ocorrência na Terra, este metal é também um constituinte importante de muitos meteoritos e no interior de estrelas.
De número atómico 26 e símbolo químico Fe, o ferro é um elemento de transição, pertencente ao oitavo grupo da tabela periódica. Em condições normais de pressão e temperatura, este metal apresenta-se no estado sólido, possuindo uma cor prateada.
O ferro constitui o metal mais barato e mais útil do mundo. Embora o seu valor económico na forma pura seja muito baixo, o seu potencial comercial torna-se bastante relevante quando incorporado em ligas como o aço .
De facto, não é possível ignorar a importância económica deste metal, presente em inúmeros e variados objectos indissociáveis da actividade humana actual. Desde os utensílios simples do quotidiano, como a chave ou a lapiseira, até às grandes construções, o ferro dá corpo a tudo e sem ele quase nada restaria no nosso mundo moderno. As suas qualidades únicas conferem-lhe a relevância que possui hoje e desde os primeiros tempos da história civilizacional do Homem, importância muito pouco afectada ao longo do tempo, mesmo com a descoberta de novos materiais.
Este elemento é detectável na composição de quase todos os seres vivos, sendo essencial para a esmagadora maioria destes. A maquinaria celular dos organismos depende bioquimicamente do ferro para executar muitas das suas funções, em particular a respiração, sendo um componente essencial na hemoglobina do sangue. O ser humano não é excepção, necessitando de tomas diárias deste elemento, normalmente proporcionadas por uma dieta equilibrada.
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