EXTRA O E SEPARA O COM SOLVENTES
Prof.º Dr. Pedro Berci
Prática 6 – EXTRAÇÃO E SEPARAÇÃO COM
SOLVENTES.
SÃO CARLOS, NOVEMBRO 2008
1 – INTRODUÇÃO
O processo de extração com solventes é geralmente empregado para isolar substancias dissolvidas de soluções ou misturas sólidas. A teoria do processo pode ser melhor ilustrada, considerando-se a operação de extrair um composto orgânico de sua solução aquosa com um solvente imiscível. Estamos tratando aqui, da lei da distribuição ou lei da partição que estabelece que, se a um sistema de duas camadas líquidas, constituído de dois componentes imiscíveis ou ligeiramente miscíveis , for adicionada uma quantidade de uma terceira substancia solúvel em ambas as camadas, a substancia se distribui entre as camadas, de modo que a razão da concentração em um solvente parar a concentração no outro permaneça constante a uma temperatura constante. Supondo que cA e cB sejam a concentração nas camadas A e B, então, a uma temperatura constante: cA/cB = constante = K, sendo que K é denominado coeficiente de distribuição ou de partição. Como uma aproximação grosseira pode-se considerar K igual à razão das solubilidades nos dois solventes.
Compostos orgânicos são mais solúveis em solventes orgânicos do que água
(semelhante dissolve semelhante), donde podem ser extraídos de soluções aquosas. A extração com solvente consiste na remoção de um composto orgânico de uma solução por agitação com um segundo solvente, no qual o composto orgânico seja mais solúvel e que seja imiscível com o líquido que contem a substancia. Duas fases são formadas, e a fase que tem o produto desejado pode ser separada. Algumas vezes nem todo produto é extraído em uma única operação e o processo deve ser repetido mais que uma vez para obter-se uma separação com maior rendimento.
Os solventes geralmente empregados para a extração são: éter dietílico, éter di-isso-propílico, clorofórmio e tetracloreto de carbono. A seleção do solvente depende a solubilidade da