Extinção em massa

2. EXTINÇÃO EM MASSA
Quando se estuda a evolução ao longo de um grande período de tempo, verifica-se a ocorrência de períodos onde animais e vegetais são extintos.
O maior cataclismo que provocou estas extinções ocorreu há cerca de 225 milhões de anos, quando cerca de metade das famílias de invertebrados marinhos de águas pouco profundas e 90% das espécies marinhas desapareceram em alguns milhões de anos. Foi a extinção pérmica. A extinção cretácica, ocorrida há cerca de 65 milhões de anos, marcou o fim dos dinossauros bem como de numerosos invertebrados marinhos e muitos pequenos grupos de répteis.As causas das extinções em massa e a sua ocorrência em intervalos de aproximadamente 26 milhões de anos são muito difíceis de explicar. Walter Álvarez admitiu que a Terra era periodicamente bombardeada por asteroides, cujo impacto seria a causa destas extinções em massa. Estes bombardeamentos podiam ter mudado drasticamente o clima da Terra, libertando detritos para a atmosfera que bloqueavam a passagem da luz solar. A alteração da temperatura provocada alteraria a capacidade de tolerância de muitas espécies. Esta hipótese está a ser testada de várias maneiras, incluindo o estudo de crateras de impacto provocadas pelos asteroides e o estudo dos minerais existentes nos estratos onde as extinções em massa ocorreram. A existência de concentrações atípicas de elementos raros na Terra, como, por exemplo, o irídio em alguns estratos indicia que este elemento resultou da queda de asteroides.
2.1. CAUSAS DA EXTINÇÃO EM MASSA
No exame do fenômeno do desaparecimento das espécies as extinções em massa merecem um tratamento mais minucioso elas são causadas por processos catastróficos surgidos aleatoriamente, mudando os rumos da evolução, provocando alterações radicais na biota mundial.
Algumas causas apresentam grandes variáveis de confirmação e frequentemente estão inter-relacionadas ou combinadas. As causas principais são:
- Erupções vulcânicas de grande intensidade e