Extinsao em massa
Durante muitas décadas o enigma das Extinções em Massa — fenômenos que assolaram periodicamente o passado geológico terrestre, ceifando, num intervalo de tempo relativamente curto, a maior parte da fauna e da flora então existentes - intrigou várias gerações de cientistas e leigos. Há poucos anos, paleontólogos e geólogos sentiram-se forçados a recorrer a uma hipótese de caráter astrofísico para tentar desvendar o mistério: o Modelo da Estrela Companheira. Esta estrela foi prontamente batizada de Nêmesis, a Estrela da Morte.
Extinção é um processo constante, exigindo uma adaptação contínua das espécies mesmo na melhor das épocas. Os biólogos acreditam que este é um dispositivo que abre continuamente os nichos para espécies novas, abastecendo desse modo o motor da seleção natural e do crescimento da diversidade biológica, que sempre cresceu, mesmo que não continuamente, desde a primeira explosão de vida animal no Cambriano, há 540 milhões de anos.
As explicações para estas extinções em massa são quase tão numerosas (e opostas) quanto os cientistas que especulam sobre elas.
A mais famosa das extinções em massa é a mais recente: a do fim do período Cretáceo, quando os dinossauros se extinguiram (com exceção, tal como muitos cientistas sugerem, alguns dinossauros que evoluíram em pássaros). A extinção do Cretáceo, mais do que qualquer outra, tem gerado uma grande controvérsia.
Muitos cientistas afirmam que esta teria sido causada pelos efeitos atmosféricos de um impacto por asteroide -- possivelmente este teria criado uma enorme cratera submarina na costa de Yucatan, no México. Mas outras explicações propostas para o desaparecimento dos dinossauros incluem a perda do hábitat, competição com mamíferos, mudança do clima, a propagação de doenças, um evento vulcânico maciço na Índia levando a um inverno vulcânico que durou meses ou anos, queda periódica de poeira cósmica, propagação das angiospermas e muitas outras possibilidades.
A extinção no