Expressionismo
A arquitetura expressionista foi um movimento arquitetônico que se desenvolveu na Europa setentrional durante as primeiras décadas do século XX. O termo ”Arquitetura expressionista” descrevia as atividades das vanguardas alemã, neerlandesa, austríaca, checa e dinamarquesa desde 1910 até aproximadamente 1924. Redefinições estenderam o termo até 1905 e ampliaram o campo de ação até o restante da Europa. Hoje em dia, o conceito ampliou-se de tal modo, que chega a referir-se à arquitetura de qualquer período ou localização que apresente algumas das qualidades do movimento original tais como, distorção, fragmentação ou a comunicação de emoção violenta ou sobrecarga. O estilo foi caracterizado por uma adoção pré-modernista , que consistia em inovação formal e volumes extremamente incomuns. Muitos arquitetos expressionistas lutaram na Primeira Guerra Mundial, e seguiram até a Revolução Espartaquista de 1919. As condições econômicas limitaram severamente o número de construções entre 1914. As construções de exposições efêmeras eram numerosas e altamente significativas. A cenografia para teatro e cinema possibilitou uma outra saída para a imaginação, e foi fonte de renda suplementar para projetistas que tentaram desafiar as convenções em um clima econômico severo. Eventos importantes na arquitetura expressionista incluem; Exposição Werkbund de 1914, na Colônia, a conclusão e temporada teatral de Grosses Schauspeilhaus, Berlim em 1919. Mas o principal marco do expressionismo, foi a Torre Einstein de Eric Mendelsohn em Potsdam. Em 1925, os principais arquitetos do expressionismo foram; Bruno Taut, Eric Mendelsohn, Walter Gropius, Mies van der Rohe e Hans Pelzig, juntamente com outros expressionistas, haviam-se voltado para o movimento de Neue Sachlichkeit. Em 1933, após a tomada do poder Nazista na Alemanha, a arte expressionista foi proscrita como Arte degenerada. Os estudiosos da década de 1970 chegaram a depreciar a