Expressionismo Europeu

INTRODUÇÃO

Uma corrente artística concentrada especialmente na Alemanha nas primeiras décadas do séc. XX, estava mais interessada em demonstrar em suas obras a interiorização da criação artística, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva, essa corrente ficou conhecida como expressionista. O expressionismo é a arte do instinto, subjetiva, expressando sentimentos humanos. Alguns arquitetos da época também se engajaram a esse movimento, deixando a linguagem da arquitetura convencional e trabalhando com traços mais leves, mais sensíveis e até mesmo abstratos, teve projetos que nunca saíram do papel. Teorias que saem do convencional sempre acabam causando certo impacto à sociedade, mas aos poucos as idéias vão se concretizando, se reformulando e tomando dimensões. A Arquitetura Expressionista teve seu apogeu no período após a Primeira Guerra Mundial.

O EXPRESSIONISMO EUROPEU

A Arquitetura Expressionista compreende o período de 1910 a 1925, antecipada pelos movimentos dos artistas plásticos. O estilo foi caracterizado por uma adoção de novos materiais, inovação formal e volumes extremamente incomuns.

Os traços arquitetônicos do estilo expressionista afloraram em 1914 na Exposição Werkbund de Colônia, onde o Arquiteto Bruno Taut através de sua obra o Pavilhão de Vidro, expunha seus conceitos para uma arquitetura expressionista: o vidro colorido e as formas orgânicas, como meio de melhorar a vida, “diminuir o rancor e o ódio.”

Esta obra em que a luz se filtrava através da cúpula facetada e das paredes de blocos de vidro para iluminar uma câmara axial disposta em sete alas e revestida com mosaico de vidro teve referência num texto do poeta Paul Scheerbart em 1914, que dizia: “A luz quer o cristal, O vidro introduz uma nova era, Lamentamos a cultura de alvenaria, Sem um palácio de cristal, a vida se