Exploração emprestimos

A exploração pelos empréstimos

Tornou-se conhecida em 1822, porém só se efetivou após condições severas impostas pela Inglaterra. Uma delas tornou o Brasil responsável pelo pagamento do chamado “Empréstimo Português”, o inicio de um longo e tortuoso processo. O problema não estava nos empréstimos e sim nas incômodas condições que foram impostas, os credores não estavam interessados no pagamento da divida, mas sim no pagamento dos juros. Foi após o ano de 1930, um dos momentos mais críticos do desenvolvimento no Brasil, que o país resolveu enfrentar este quadro e criou o chamado “Esquema Aranha”
(Oswaldo Aranha era o Ministro da Fazenda na época) destinado a evitar o aumento da dívida externa e que possibilitou uma redução real da dívida. Porém anos depois o país voltou a se afundar nos empréstimos.

Bretton Woods

Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 tivemos que reordenar o sistema financeiro internacional, essa época foi marcada pelos acordos de Bretton Woods que definiu que cada país seria obrigado a manter a taxa de câmbio de sua moeda "congelada" ao dólar. Através desses acordos que surgiram instituições financeiras como o FMI e o Banco Mundial. Keynes, que integrava a delegação inglesa, coordenou os acordos e recusou-se assiná-los, porém a Inglaterra com sua vitoria na guerra realizou os acordos e tornou-se colônia de sua ex-colônia.

A dívida externa

A partir dos anos 70 a dívida externa chegou a um nível perigoso, isso ocorreu devido à elevação das taxas de juros internacionais. Como reflexo fomos pressionados a reduzir nossas importações a 13% enquanto nossas exportações cresceram 84%. Os ajustamentos internos foram drásticos e levaram a aceleração das taxas de inflação, ao crescimento do desemprego e a concentração de renda. O alto nível dos nossos endividamentos estava vinculado a prazos pequenos para pagamentos de tal forma que tornavam sempre desvantajosos os resultados das aplicações a que estavam destinados.
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