Exploradores de caverna - livro

O caso dos exploradores de cavernas, coloca em destaque diferentes formas de veredictos formados por autoridades competentes, tendo como relevância a sentença de quatro réus membros da Sociedade Espeleológica sendo eles acusados pela morte de seu companheiro Roger Whetmore que faz parte da mesma. Acusados por matarem e consumir o corpo de Whetmore por estarem sem saída em uma caverna a qual teve desmoramento de pedras calcárias e com fome. Os julgamentos feitos no livro permite ao leitor acadêmico, ter um olhar critico relacionado ao caso, formando ele o seu veredicto conforme o seu conhecimento e sua interação com o mesmo. O texto foi dirigido pelo professor Lon L. Fuller, nascido no Texas, que cursou Direito na Universidade de Standford e lecionou na Harvard Law School, autor de oito livros e vários artigos quase sempre ligados à filosofia do direito.
O caso é encaixado diretamente à Ciência do Direito pelo posicionamento jurídico de cada um do órgão público, colocando eles o seu veredicto em virtude da lei.
Esquematicamente o livro dividi-se em cinco veredictos, que é apresentado por cada autoridade conforme o sua analise, e uma sentença que é dada pelo juiz como encerramento do caso na Suprema Corte de Newgarth, no ano de 4300.
Os veredictos da obra dividem-se em cinco, que são eles:
Primeiro, o do Presidente Truepenny, leva em relevância a lei vigente "Qualquer um que, de própria vontade, retira a vida de outrem, deverá ser punido com a morte."(p.21) e usa para o seu veredicto "Se esta for concedida, far-se á justiça sem ofender a letra ou espírito de nossos estatutos e sem ofender encorajamento pelo desrespeito à lei." (p.22-23)
Segundo, Ministro Foster que do seu entendimento não acredita que a lei os compele a conclusões monstruosas que tais pessoas sejam assassinas, e que as mesmas devem ser inocentadas de qualquer crime, baseia-se a sua conclusão em bases independentes. A primeira delas, "repousa na premissa que poderá levantar oposição até ser