Livro: O caso dos exploradores de caverna
Livro : O caso exploradores de caverna.
Defesa
Por mais que esteja clara a aplicação do juspositivismo na base de convivência de uma sociedade, e que esta exista a partir da relação com mais de uma pessoa, fica clara a falta de uma necessidade positivista naquela situação em que se encontram, pois devido à falta de alimentação, combinado com o alto nível de estresse se tornam uma bomba que afeta diretamente o psicológico. O ponto que interessa chegar é a notável falta de equilíbrio psicológico naquela situação, onde era de difícil julgamento de certo ou errado dos sobreviventes.
Do ponto de vista ético e positivista, não seria de bom grado “comer” o seu companheiro, porém fica claro a necessidade, e com o uso do ideal jusnaturalista, é grande a observação da necessidade de alimentação. O fato que chama mais atenção, é a rápida mudança de ideia de Whetmore, que se arrepende e busca mudar o destino da situação. Fato que se deve analisar, seria a dificuldade destes indivíduos aceitarem psicologicamente a ideia do canibalismo e assim aceito, geminado com a fome, seria mais difícil ainda mudar essa ideia.
Portanto, como desde o primeiro momento foi utilizado uma base naturalista nesse raciocínio, vale ressaltar a importância da sobrevivência humana, se para três sobreviverem fosse necessário sacrificar um, sendo este o ditador da ideia e se apoiando nas afirmações das crises psicológicas geradas pela situação é de se acreditar na inocência dos três indivíduos.
Baseado no ART.23, este demonstra que não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, como foi o caso.
Acusação
Baseando-se nos ideais do juspositivismo a situação de culpa dos indivíduos se minimizaria, ou se isentaria se o ato de canibalismo existisse se houvesse alguém já morto, o que não foi o caso. Whetmore teve em certo ponto “culpa” no acontecido, pois sendo a ideia gerada por ele, os outros companheiros tiveram que se convencer da ideia,