Explicações científicas e filosóficas para a paixão e o amor
(...) Outros estudos apontam que os seres humanos são biologicamente programados para se sentir apaixonados entre 18 a 30 meses. Em um levantamento que contou com a ajuda de cinco mil pessoas de 37 culturas diferentes, foi descoberto que a paixão possui um "tempo de vida", tempo longo o suficiente para que o casal se conheça, copule e reproduza. Depois disso, este sentimento evolui para emoções mais brandas, ou ainda, cada componente da díade tem a opção de migrar para outro relacionamento recomeçando todo o ciclo. Dessa forma, compete ao casal continuar ou não no relacionamento, promovendo-o a um novo estágio, como novos investimentos e novos graus de compromissos. Em caso de permanecerem unidos e voltados um para o outro, se habituarão a manifestações mais brandas de afetividade como o companheirismo e a tolerância. É isso o que concebemos enquanto amor, ao menos, do ponto de vista fisiológico. Dificilmente, a paixão resiste a mais de dois anos. Pode-se dizer, então, que geralmente estar com o (a) mesmo(a) parceiro(a) por mais de dois anos seja um forte indício do é amor presente cimentando a relação. Tanto a dopamina quanto a feniletilamina estão relacionadas com as endorfinas. E endorfinas viciam. E como todo vício, produz síndrome de abstinência quando somos privados. Todo o sofrimento pelo qual passamos quando levamos um fora do objeto de nossa paixão nada mais é do que síndrome de abstinência.
O Amor segundo a Filosofia
Afeição, grande amizade, ligação espiritual. Sentimento que faz com que os indivíduos afigurem o belo, digno ou grandioso. Essas são algumas das definições encontradas no grande Aurélio. Mas, e para os filósofos o que é o amor? Bem, o amor vai além das aparências estéticas e de ordem interior. Amar, segundo alguns filósofos é a busca do sujeito por algo que falta. Sabe quando as pessoas citam que estão sentido um vazio dentro de si mesmos? Isso