Experiência Estética
De acordo com a etimologia da palavra, estética tem o significado de sensação. Daí vem a calhar o seu significado etimológico com o pensamento do autor, onde estética seria um conjunto de sensações.
A experiência estética seria uma experiência encontrada na qualidade compreendida, captada por cada sujeito somente nas obras de arte, um indivíduo que se depara com uma bela obra arquitetada por outrem. “Para ser verdadeiramente artística, uma obra tem também de ser estética – isto é, feita para ser gozada na percepção receptiva.” (DEWEY, 1934, p. 99)
Essas obras podem ter a junção da beleza da obra de arte com a beleza natural, entretanto, como no caso dos retratos pintados, a beleza do original era aliada à pintura, que geralmente “maquiava” os defeitos do retratado, criando uma composição de grande beleza, na junção do verdadeiro, do real, para com o idealizado, o que deveria ser. Uma ilusão criada a partir de cada pincelada onde imperfeições ou perfeição almejada eram corrigidas e alcançadas pelo artista e que não seriam percebidas pelo contemplador, que não acompanhou o desenvolvimento da obra, não podendo comparar o modelo original à obra finalizada.
De modo geral, ainda não foi possível determinar com precisão o que é arte e o que é belo. Talvez a beleza esteja naquele “algo” suscitado em cada um de nós quando nos deparamos com certa obra artística. Pode ser uma forma, cor, melodia. E para Fusco, “artístico é o que leva a contemplação sem interesse consciente”, sendo uma qualidade do que é arte, sem, contudo alcançar o objetivo da beleza. O que para mim pode ser belo, para outro pode não ser.
O que caracteriza a obra de arte é o que adicionamos de subjetivo, de particular, de