RESENHA CRÍTICA de Introdução à Experiência Estética – Rosário Fusco
Instituto de Ciências Humanas Comunicação e Arte – ICHCA
Comunicação Social – COS
Jornalismo – Noturno
Nayara Vieira de Moraes
Estética: Um Caminho para a Contemplação
Maceió, Alagoas
RESENHA CRÍTICA de Introdução à Experiência Estética – Rosário Fusco
Estética: Um Caminho para a Contemplação
A proposta de Fusco nesse texto é muito mais do que descrever como se realiza a experiência estética, mas identificá-la como instrumento de percepção contempladora da natureza e da arte. A natureza como primeira percepção do homem e a arte como a transmissão das transformações destas percepções.
A experiência estética, etimologicamente, está muito além da visualização da estrutura visível das coisas, é a ação de perceber as coisas e delas extrair emoções, sensações. Há, portanto, críticas que apontam o uso indevido da palavra estética, termo cunhado em 1750, por Alexander Gottlieb Baumgarten citado por BISPO, em sua tese de doutorado em Comunicação e Semiótica 2004, visando garantir a explicitação do que, cientificamente, é estética. Faz-se então necessário saber o que é estética, como ela se define enquanto inserida no meio científico, esta compreensão é que nos levará ao entendimento de sua experiência.
“A ideia corrente é a de que estética é um método ou sistema de regras de apreciação artística, quando a realidade é outra. A estética não pesquisa, nem orienta, nem interpreta: nem é ciência nem arte. Ela é, sobre tudo, um fato [...]Ela não nasce de apelos exteriores inerentes aos objetos (objetivismo), nem reside, tão só, dentro de nós (subjetivismo). Não diz como deve ser a obra de arte, nem diz como é” (FUSCO, 1952, p. 5,6).
Eis, portanto a crítica. Muitos ainda utilizam de forma inconveniente para a ciência o termo estética. Para BARILLI, pessoas de cultura escassa. “A estas pessoas de cultura escassa, com efeito, viria imediatamente a cabeça o institut