Experiência do espírito
Quando falamos em experiência histórica do Espírito, estamos nos referindo a uma experiência de Deus que se dá através das ocorrências históricas, que tem a historia como ambiente e que é percebida no tempo. Mas, vice-versa, quando falamos em historia estamos pensando também numa percepção da realidade que surge de tais experiências de Deus.
A experiência histórica de Deus sempre está situada entre a recordação e a esperança. As recordações de Deus e as expectativas de Deus transformam a presença experimentada de Deus numa presença histórica. È percebida a unicidade do momento e a irreversibilidade do tempo. A presença histórica é entendida como um caminho que, determinado por recordações, leva em direção a uma meta.
Como presença de deus eterno, no entanto, encontra-se nela também uma grande profundidade que começo e fim se encontram simultaneamente presentes. Originalmente o “presente” não era como em essência também não é um conceito temporal, mas sim espacial. Ele designa a presença de algo ou de alguém. No sentido temporal, o presente pode estar se referindo à presença do passado na memória ou à presença do futuro na esperança.
Espírito - A Força Vital de Deus
Quer falemos grego ou latim, inglês ou alemão, com Espírito de Deus, está nos referindo a lago que não possui corpo, que está situado acima de tudo quanto é sensível e terreno, Mas quando falamos na ruah Yahweh, em hebraico, estamos dizendo: deus é um furacão, uma tempestade, uma força no corpo e na alma, na humanidade e na natureza.
De inicio ruah era uma “palavra onomatopaica” para o vento impetuoso, como por exemplo, o vento que dividiu o Mar dos Juncos para o Êxodo de Israel do Egito. Sempre se está pensando em alguma coisa viva, que se opõe ao que é morto, mas algo que está em movimento e que se opões ao que é rígido. Aplicado a Deus, o vento impetuoso passa a ser uma parábola para descrever os efeitos irresistíveis da força criadora, da ira exterminadora e