Experimento de hawthorne
Tema: Experimento de Hawthorne
Em 1927, o Conselho Nacional de pesquisas dos Estados Unidos iniciou uma experiência em uma fábrica de componentes telefônicos, a Western Electric Company, em Hawthorne (New Jersey). Essa experiência foi coordenada por Elton Mayo e seu objetivo era traçar a correlação entre a iluminação do ambiente e a produtividade dos operários da fábrica. O experimento deu-se da seguinte forma: estabeleceram-se dois grupos, um que sofria alterações na iluminação com aumentos e reduções desta a fim de que fossem observas alterações em sua produtividade e outro grupo, chamado de controle, que não sofria essas alterações. Mayo considerou alguns fatores adicionais como fadiga, acidentes de trabalho e turnover dos operários (CHIAVENATO, 2003, p. 102).
Segundo Maximiano (2004, p. 238), a experiência acabou indo muito além do estudo dessa correlação. Ela acabou por redefinir certos conceitos e premissas estabelecidas na administração científica que diziam que os incentivos salariais e a otimização de movimentos dos operários seriam os únicos fatores determinantes para sua produtividade. Observou-se, no entanto, nesse experimento um outro fator até então desconhecido e desconsiderado, o fator psicológico.
O experimento foi, então, estendido até 1932, por conta do insucesso dos pesquisadores na eliminação desse fator desconhecido. A experiência foi, então, dividida em quatro fases, conforme veremos a seguir.
Primeira fase: foi exatamente nessa fase que os pesquisadores puderam observar a existência desse fator até então desconhecido, o fator psicológico, que fazia com que os operários alterassem seu ritmo produtivo de acordo com suposições pessoais e não de acordo com a influência do aumento ou da diminuição da luminosidade. Os operários intuíram que, ao aumentar-se a intensidade da luz ambiente, eles deveriam aumentar a produtividade e, quando fosse diminuída, seu ritmo poderia, ou deveria, obedecer a ordem inversa.