Teoria das Realções Humanas
Introdução
A escola das Relações humanas foi construída com base na Teoria Clássica. As teorias desenvolvidas até então por Taylor (ênfase na tarefa), Fayol (ênfase na estrutura) e Weber
(ênfase na autoridade) tiveram uma alteração: foi transferida para a ênfase nas pessoas que fazem parte das organizações. Os aspectos organizacionais mais importantes passam a ser os psicológicos e sociológicos ao invés dos técnicos e formais.
O movimento das relações humanas foi um esforço combinado de teóricos e práticos para fazer os gerentes mais sensíveis às necessidades dos funcionários. Isso veio como um resultado de circunstâncias especiais que ocorreram durante a primeira metade do século XX como: •
O enfraquecimento do sindicalismo devido a Grande Depressão norte-americana de
1930;
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A filosofia do humanismo industrial estabelecida por estudiosos que queriam provar que a produtividade dos indivíduos depende do tratamento dado a eles;
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Os estudos de Hawthorne que propunham analisar as condições que melhorariam o desempenho dos empregados nas organizações.
A PSICOLOGIA INDUSTRIAL
A psicologia industrial foi desenvolvida por Hugo Munsterberg (1863-1916) nascido em
Danzing (Alemanha), foi cedo trazido para os Estados Unidos e logo se tornou a base do movimento de psicologia industrial. Ele considerou Taylor o brilhante originador da administração científica, mas sentiu que os estudos e o movimento de Taylor necessitavam de uma base mais ampla para provar a durabilidade de seu valor.
Munsterberg procurou combinar as habilidades dos novos empregados com as demandas de trabalho da organização para influenciar positivamente a atitude dos empregados, ao mesmo tempo que procurou entender o impacto das condições psicológicas sobre a produtividade dos funcionários. A abordagem de Munsterberg caracterizou a tendência das ciências comportamentais até por volta de 1950. A psicologia de Munsterberg e a eficiência