Experimentar
Uma crise das imagens de Deus nas religiões, nas igrejas e nas sociedades contemporâneas. Uns proclamam a morte de Deus, outros tentam elaborar imagens mais modernas e adequadas à nossa realidade. Por que não romper com o mundo das imagens? Há os que pensam de acordo com instância a originária do que as imagens: a existência humana, histórica, aberta e dinâmica, onde, fato, transparece o Mistério, a dimensão de iminência e a de transcedência, isto é, aquilo que chamamos de Deus. Tudo está o encontro de Deus juntamente com o mundo, no mundo e através do mundo. Deus só é real para o ser humano se ele tiver sua experiência com Ele no mundo, por isso projetamos imagens e representações de Deus, e assim concretizamos nossa experiência. É por isso surge esse problema: O valor da imagem?
a) A montanha é montanha: Saber – Imanência – Identificação
No início com a experiência com deus, damos nomes ao chamá-lo, como de Senhor, Pai, Mãe, Santo. A palavra cabe àquilo que experimentamos de Deus. Estas palavras representam aquilo que não pode ser representado: pai bondoso ou mãe infinita de ternura. Deus é identificado com os conceitos de que dele fazemos. Ele habita nossos conceitos e nossas linguagens. Podemos nos encontrar com Deus dentro de nossa alma, com ele podemos falar, através orações, ao cair dos joelhos e esperar por sua benção e graça. A montanha é montanha, Deus-Pai-e-Mãe de infinita ternura
b) A montanha não é montanha: Não-saber – Transcência – Desindentificação
Num segundo momento com a experiência de Deus, o ser humano se dá conta insuficiência das imagens. Tudo que dizemos dele é figurativo e simbólico. Ele além do conceito. Deus é simplismente transcedente. Mas como compreender o Deus-Pai ao lado da devastação que aniquilam parte do biótico da terra, ou até mesmo das injustiças, de inocentes que pagam algo que não fez? Como conciliar Deus-Mãe com