Expectativas de aprendizagem
É o que se espera que todos os alunos aprendam ao concluírem uma série e um nível de ensino. Complementam as diretrizes curriculares com recomendações explícitas sobre conhecimentos que precisam ser abordados em cada disciplina, sem, no entanto, fazer uma listagem de conteúdos, competências e habilidades. Porém, ninguém sabe dizer ao certo como as expectativas se configurarão na prática.
A obrigatoriedade vem da preocupação do MEC de garantir que todas as crianças e jovens tenham os mesmos direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento. O desafio é chegar a expectativas de aprendizagem que cumpram esse objetivo sem ferir a diversidade e o contexto regionais e a autonomia de professores, escolas e redes.
Alegam que acabam excluindo uma parcela dos jovens que não consegue atingi-la, considerando essas expectativas um retrocesso, sendo uma nova retórica dos objetivos dos currículos nacionais, na qual são descartados os termos de pesquisa acadêmica.
Mesmo que a intenção das expectativas seja nobre, na prática vão acabar se tornando instrumentos de controle para determinar quem pode prosseguir nos estudos e quem não pode.
Apresentam ainda que as expectativas de aprendizagem, como estão colocadas hoje, estão esvaziadas de sentido, porque não existe um trabalho estruturado para atingi-las e por isso elas ficam idealizadas, irreais e desta forma inalcançáveis. As competências englobam as habilidades, que por sua vez são um guarda-chuva dos