Expectativa do consumidor
Hair,3 citados por Deliza& MacFie,19 definiram expectativa como “noções subjetivas do que há de vir” ou “tipo de hipótese formulada pelo consumidor”. Olson & Dover36 consideraram a expectativa do consumidor relativa a um produto como “idéia pré-concebida, antes de experimentálo”.
Assim, seja qual for sua definição, a expectativa está presente no dia a dia das pessoas, influenciando suas reações e decisões embora, muitas vezes, de forma inconsciente.19
Segundo Schoormans & Robben41 cerca de 66% das decisões de compra dos consumidores são tomadas nos pontos de venda. Freqüentemente, em seu primeiro contato com o produto, a embalagem é um fator decisivo na compra.
Assim, do ponto de vista dos profissionais de marketing, uma embalagem eficiente é aquela que, além de acondicionar devidamente o produto, é esteticamente atraente e transmite a informação desejada, destacando-se em um ambiente de vendas competitivo e gerando intenção de compra no consumidor. Desta forma, a embalagem e o rótulo de um produto alimentício constituem importantes fontes de informação pois podem evocar aspectos nutricionais e sensoriais do produto, gerando expectativa no consumidor e permitindo que o mesmo faça sua escolha entre as diversas alternativas disponíveis.
Dois tipos de expectativa podem ser descritos: i) a expectativa sensorial (“sensory-based”) na qual os consumidores acreditam que um produto possuirá certas características sensoriais e, ii) a expectativa hedônica na qual os consumidores formam uma idéia do quanto irão gostar ou desgostar de um determinado produto antes de experimentá-lo.11 Esse artigo explora o papel da expectativa na percepção do produto no contexto que envolve desde a escolha até o consumo de