Expansão pulmonar
Os volumes e as capacidades pulmonares podem estar afetados, como pela diminuição da complacência pulmonar, como em doenças pulmonares e da caixa torácica, em alterações pulmonares decorrentes de processos cirúrgicos, disfunções neuromusculares e em processos infecciosos ou traumáticos. Estas situações podem levar à ocorrência de hipoventilação pulmonar, atelectasia e ainda aumentar o trabalho dos músculos ventilatórios. Assim, os exercícios e/ou as técnicas mecânicas de reexpansão pulmonar têm por finalidade aumentar e/ou manter o volume pulmonar.
Segundo Azeredo (2000), os efeitos imediatos das técnicas de expansão pulmonar são:
- aumento da complacência pulmonar;
- diminuição do trabalho ventilatório;
- aumento da oxigenação arterial;
- aumento da remoção das secreções brônquicas.
Os objetivos da expansão pulmonar são: Recuperar volumes e capacidades pulmonares Prevenir ou reexpandir áreas colapsadas Manter integridade das trocas gasosas Prevenir acúmulo de secreções pulmonares Mobilizar caixa torácica Facilitar a expectoração de secreções pulmonares Favorecer a mobilidade diafragmática Favorecer a drenagem torácica (em derrames pleurais) “Visa melhorar as condições da mecânica respiratória, debilidade muscular, incoordenação repiratória ou qualquer padrão ventilatório espontâneo que leve a uma desvantagem mecânica e a suprimento de O2 insatisfatório ao organismo” (Dirceu Costa).
Manobras de Reexpansão pulmonar: * Insentivadores respiratórios: consiste em fazer o paciente realizar, através de incentivadores uma inspiração máxima sustentada que consiste em uma inspiração profunda e lenta da capacidade residual funcional (CRF) até a capacidade pulmonar total (CPT), seguida por uma sustentação da inspiração durante 5 a 10 segundos. (Voldyne e Respiron).
* PV DIAFRAGMÁTICO: Permite uma maior expansão pulmonar, por aumento da ventilação nas bases, beneficiando