Força tarefa sobre a fisioterapia em pacientes críticos adultos
Devido à evolução tecnológica, científica e da interação multidisciplinar, a sobrevida de pacientes criticamente enfermos tem aumentado; entretanto, a permanência prolongada em unidade de terapia intensiva (UTI) tem gerado complicações que alteram a funcionalidade do paciente, resultando no aumento dos custos assistenciais e diminuindo a qualidade de vida.
Desta forma, a fisioterapia ocupa papel importante na promoção, recuperação e preservação da funcionalidade deste paciente; estando inserida em uma equipe multidisciplinar, na qual deve atuar de forma global, sistematizada e interativa.
O Fisioterapeuta na UTI interfere no processo de cronicidade e da perda da funcionalidade, lançando mão de procedimentos avaliativos que propiciam a elaboração de diagnósticos funcionais que lhe permita indicar, prescrever e executar técnicas entendendo o movimento humano e suas variáveis como objeto alvo de domínio específico da fisioterapia.
Das intervenções exclusivas praticadas pelos fisioterapeutas no doente crítico adulto, serão dadas diretrizes em três áreas clínicas relevantes: condições respiratórias relacionadas à remoção de secreção, a prevenção e restauração de atelectasias, e condições relacionadas ao descondicionamento físico, suas complicações e a mobilização precoce do doente crítico. Neste trabalho serão abordadas as diretrizes das duas primeiras áreas clínicas.
“As evidências, as vivências, a competência e a ética são os componentes que devem ser integrados na prática de qualquer profissão na área da saúde”
Sistema Respiratório
O sistema respiratório tem como função facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as